segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Esta é uma carta de amor.






Como você mesmo me falou há algum tempo atrás...
Existem momentos mágicos sabia você esta me proporcionando a começar por...
Momentos que tivemos.
E hoje eu vi que ainda não te esqueci
E como é que eu poderia?
Você ainda é o meu primeiro e último pensamento do dia.
Eu ainda suspiro quando escuto a tua voz,
Ainda me embriago com o teu perfume
E ainda te desejo com a mesma intensidade...

Ainda não consigo desviar os meus olhos dos teus
Também não consigo não me encantar com o teu sorriso novo.
Ainda desejo o teu beijo copiosamente
Você ainda está muito presente em mim
Você me deixou o final de semana pensando neste momento que tivemos.
O suco teve mais sabor, o filme passou tão rápido, o elevador droga não travou rsrrsrsr
Por varias vezes hoje você me surpreendeu voltei pra casa com vontade de bis, dos momentos eu e você...
Quero te mostra que sou ainda a pessoa que te amou e que pode te fazer muito feliz.

domingo, 11 de setembro de 2011

00:00 no meu quarto




Acordo em meio a uma epifania mental, as idéias surgem de um modo nunca reportado antes.  Agora vou escrever sobre mim, sobre o que eu faço. Sobre quem eu sou. Por mais que me esforce nunca consigo completar uma página, as idéias escorrem e fogem de mim deixando-me como um túmulo vazio: muita memória, pouca história. E se eu abrisse meu coração pro papel?
                Sinto que tenho levado a vida no modo automático desde sempre… Não, tenho vivido assim apenas por preguiça. Estacionei em uma posição desconfortável e me acostumei assim, mas agora a angústia está secando minhas últimas fontes de emoção. Vem a vontade de chorar quando penso que vou ficar sempre assim vivendo por tabela, só na minha imaginação.
                Minhas melhores conversas, meus melhores amigos, meus maiores amores. Plantei, reguei, podei e vi florescer coisas maravilhosas na minha cabeça, lembranças que me tornaram quem eu sou. Mas nada é real, tudo é fruto da minha genialidade, da minha solidão.
                Quando eu encaro a vida de frente eu me sinto vivo, mas sinto também que sou fraco demais para continuar vivo. Eu vou tentar mais uma vez, com minha débil fé. Unir as mãos e clamar por uma resposta, misericórdia.
                E isso tudo me deixa confuso. Não me deixa pensar. Eu me esforço tanto que dói, eu amo tanto que dói. Acho que amo do jeito errado porque ninguém nunca me ensinou, eu fui crescendo de qualquer jeito e agora eu já fui longe demais pra voltar atrás.
                Tentei começar de novo, não vi nenhuma diferença até agora, mas tenho medo. Vale apena sacrificar alguns corações para conseguir a minha felicidade? E quanta felicidade eu posso trazer pra alguém que cobra tanto de mim? Alguém que suga minhas energias porque não consegue suportar a idéia de me perder.
Será que devo ser assim também? Não posso cobrar demais de quem eu gosto, não quero que se afastem porque já estou sozinho demais. Cada um tem sua vida, eu sei! Que puta egoísmo de todo mundo! Que egoísmo da minha parte!
 Você não se importa, mas eu me importo. Então tá tudo bem
Novamente surgem mais perguntas do que respostas e eu nem sei mais no que pensar. Não há mais teorias para formular e eu sigo me contentando com isso.

O passado bateu em minha porta


 Bom como eu sempre falo nada acontece por acaso. Tem momentos que conhecemos uma pessoa, olhamos, e dizemos: “nossa, não tem nada a ver comigo, nem rola química”, e optamos por ficar com outra pessoa. Aí, o tempo passa, e aquela pessoa que ficamos some, desaparece, e aquela que não tinha nada a ver, nós resolvemos dar uma chance, e aí, somos surpreendidos. Por quê? Porque ela se torna uma pessoa que tem tudo a ver com você, rola a química, e uma bela história de amor pode começar. “Há tanta vida lá fora, aqui dentro sempre, como uma onda no mar…”
Uma amiga minha disse: “a grande questão é que estamos sempre buscando um ideal, e esse ideal nem sempre é o melhor para nós. Às vezes precisamos ser surpreendidos pra aprendermos a dar chances. E quando isso acontece, é realmente bom!”. Eu concordei em gênero, número e grau. Devemos deixar a vida fluir. Nem sempre aquele ideal de corpo, beleza ou aquela pessoa que achamos um máximo será um máximo para nós. Naquele momento, talvez haja uma troca de necessidades, sejam químicas, biológicas ou alguma lição que devemos aprender. Um amigo do meu irmão comentou uma vez que ele deixou de ter preferências físicas, importando mais quem era a pessoa, suas palavras e atitudes, que simplesmente sua forma física.
Nem sempre os padrões ideias de beleza serão os fatores determinantes para um relacionamento. Às vezes, a pessoa por trás daquele físico que tanto nos atrai, nos deixa extasiados, é a pessoa certa para nós. Pode ser que funcione para uma satisfação temporária, momentânea. E aí, na convivência, percebemos que ela não é quem realmente queremos, não tem as atitudes que esperamos. O legal é deixar a vida nos surpreender. Quem menos esperamos, quem nunca imaginávamos que poderíamos amar e que nos amaria, é quem vamos amar e quem vai nos amar de volta. Apenas é preciso abrir os olhos, a mente e o coração, e dar uma oportunidade para o amor acontecer.
Voltando ao nosso passado, que ainda bate à nossa porta, toda regra tem exceção. Talvez esse passado tenha voltado e realmente mudou, cresceu, amadureceu, assim como nós, e agora poderemos viver um novo relacionamento. A chama do amor reacende e a história começa. Somente o sábio tempo dirá o que nos aguarda, se realmente aquela é a pessoa certa, e foi necessário que a vida os separasse, ou se realmente o presente, seja sozinho ou com outra pessoa, seja a melhor opção. Uma outra amiga minha, ao comentar o texto, disse: “…quando o passado bate à porta é tenso… Fui lendo o texto… E os pontos foram se ligando, como aquelas atividades de livros de criança que parece só um monte de pontos isolados em uma folha, mas quando você liga os pontos certos, forma-se uma figura”. A vida é como um jogo de pontos. Não vamos conseguir ver a figura e apreciar sua beleza enquanto não ligarmos os pontos. E essa nem sempre é uma tarefa fácil. Quando o passado bate à nossa porta, não é a mesma figura. Não é a mesma ligação que vai funcionar. É necessário escolher se vamos querer começar a brincadeira do zero e tentar ligar os pontos, ou se já começamos uma nova figura, e os pontos desta estão fazendo mais sentido.
Tenso ou não, novas figuras ou figuras antigas. Passado ou presente. O que podemos refletir como parte final dessa série de reflexões é que, no final, a escolha sempre foi, é e será, única e exclusivamente, nossa. Assim como as conseqüências dela. Nosso passado espera uma resposta, uma ligação, uma mensagem. Alguma satisfação teremos que dar. Quando o passado bate à porta, é como se a vida nos desse uma oportunidade de “lavar a roupa suja”, limpar a poeira que ficou acumulada em nosso coração, e que na época não conseguimos resolver, seja porque cada um virou as costas, com mágoas, receios e ressentimentos, sem trocar uma palavra, seja porque foram brigas, discussões e troca de acusações, sem direito a uma conversa mais racional. “Tudo muda, o tempo todo, no mundo”. Eu mudo, tu mudas, ele muda. Nós mudamos. Não podemos ignorar o passado, pois ele irá bater à nossa porta tantas vezes forem necessárias, até aprendermos nossa lição, ligarmos os pontos que faltam, em alguma figura que ficou incompleta em nossos corações. Depois, é seguir nossas vidas, seja dando uma nova chance, seja dizendo o adeus definitivo, sem jogos, truques ou testes.
E já que falamos em passado, a algum tempo falei  no meu face que meu sonho era beijar alguem que eu estivesse ouvindo esta musica do Pitbull - Give Me Everything ft NE-YO

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tres palavras


 Ah, o amor... esse sentimento sublime e masoquista que nos faz desejar a felicidade da pessoa amada, ainda que ao lado de um outro alguém. Que nos emburrece e nos leva a fazer idiotices e que, mesmo quando não é correspondido, deixa em nós aquela sensação de euforia e deslumbramento, de tristeza e (na maioria das vezes) de esperanças infundadas.


 Discorde de mim se quiser. Até porque, acho difícil que seu ceticismo seja superior ao meu de dois anos atrás. Mas, a verdade é que é melhor sofrer por esse sentimento que pode nos levar ao céu e ao inferno, do que viver sem jamais experimentá-lo. Que motivos tenho para dizer isso? Você poderia perguntar-me. E eu lhe diria que as cores tornam-se mais vivas, que as flores parecem mais belas e que o dia mais sem-graça pode transformar-se num dos mais já vividos somente com a visão de um mero sorriso.
                                                      
                Entrementes, mesmo com tudo isso, persistem o medo e a incerteza de que vale a pena se arriscar, pagar para ver. De que não é tudo em vão. Se eu apostar, será que dará certo? Que não me arrependerei depois, Que não sofrerei mais tarde? Não há como descobrir-mos se não nos aventurar-mos por essa estrada escura e sinuosa a que denominamos amor.
                Por isso, digo que prefiro me arrepender das escolhas erradas que fizer ao longo dos anos, a chegar aos meus últimos dias e lamentar não ter me arriscado por medo. Porque, ainda que incontáveis lágrimas desçam por minha face, não quero ir-me embora sem ouvir aquelas 7 letras que hão de soar-me como melodia: EU TE AMO. 


Escrito pela Elexandra Martins
http://morangosacidos.blogspot.com/
  

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Você tem experiência?"


Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.




Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?".
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência...
Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
"Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?"

Leandro Nascimento dos Santos
 
Fernando Quintino

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Meus pensamentos me atormenta.

 

Meu coração esta triste

Minha alma, fraca, opaca cansada
Mas minha mente maquína, não desiste!
Faço perguntas, as quais não tenho respostas
Minha mente é minha própria "Cela"
Ando por entre feras e demônios que me admiram risonhos
Seguindo-me, com olhares, risos e propostas indescentes
Madrugada fria que me gela a alma por entre as brumas de minhas emoções!
Asfalto negro por onde caminho sem cuidado, sem rumo sem volta
Luzes que se apagam, se ascendem constantemente num frenesi anormal
Sentimentos negro tal qual o asfalto que piso
Perco-me em minhas perguntas, em meus pensamento e em minhas respostas
Não sou tudo que quero, nem sou todo que gostaria de ser
Sonhos, desejos, delirios abafados, sufocados violentamente pela lógica ou pela covardia
De tentar ao menos descobrir quem na verdade sou Lobo ou Cordeiro?
Eu estou só, minha garganta amarga como fél
Quem sou eu na verdade?
Sou um ser vivente temente a Deus?
Ou sou um covarde temente a eu mesmo?
Temo magoar as pessoas que tanto amo
Desaponta-las mostrantrando como realmente sou
Ao mostrar-me meu verdadeiro ser me sinto vulneravel
E isso não me faz bem
E as perguntas continuam, porém as respostas não convecem e a certeza não vem...

"Para compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo, o que elas talvez nunca venham a dizer."


Fernando Quintino

domingo, 29 de maio de 2011

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Certezas

 Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível..
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons
sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente
importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca
cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter
forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia,
e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,
talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder
dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,
sem ter de me preocupar com terceiros…
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…
e que valeu a pena.

Mário Quintana



domingo, 10 de abril de 2011

Fácil e difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...

Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...

Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...


Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...


Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Fácil é ditar regras e, Difícil é segui-las...

 (Carlos Drummond de Andrade)









segunda-feira, 14 de março de 2011

A felicidade

A felicidade é uma ilusão,
é o produto de nossas ânsias...
Um ponto no tempo, vai assim como veio.
Mas há momentos em que consigo parar o tempo,
Então vivo nestes fragmentos
Eu os retenho dentro de mim...
São momentos únicos que ficarão perdidos
Mas dentro de mim estarão sempre acesos.
Saboreio este momentos muitas vezes
Me alimento deles
e sinto uma emoção única...
Paro meu tempo, esqueço a rotina
Deixo levar-me pelos meus sonhos
Vôo fundo, sem receios...
Deixo esta energia fluir em meu ser
Sinto uma sensação jamais sentida
Realizo-me,
nem que seja por um momento apenas!
A felicidade é uma invenção do homem
para explicar o porquê da vida
Mas eu não sigo estes caminhos
já tão explorados!
Abuso de minha liberdade e construo
meu próprio caminho

Fernando Quintino

sábado, 22 de janeiro de 2011

A vida


 


  A vida como boa alma feminina , é complicada , sem razões , com queixas , sem soluções, com temores ;
  é valente  , determinada , mas vulneravél . A vida é bela , é frágil , mais nunca débil ; é forte , mas não insensível .

  A vida segue seu caminho , mas nunca esquece . Fecha muitas portas , mas ensina muitos caminhos .
  A vida dá muitos golpes , mais sabe quando parar . A vida tem muitos desejos , mais não confude o prazer com o amor .
  A vida não faz promessas que não vai poder cumprir , mais vai dar esperanças para que você lute pelos seus sonhos            

  A vida apresenta obstáculos para que você pare para observar o horizonte nos momentos mais dificies . A vida é amarga , mas
  tem momentos de doçura . A vida é selvagem , mais jamais ataca os seus .
  A vida é para ser vivida , não para ser julgada . A vida é ela mesma , não predente ser diferente .

 Kennedy R.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O tabu que cerca a transexualidade










Era uma vez - conta um antigo mito grego - um sujeito chamado Teiresias (alguns de vocês o conhecerão por seu nome romano: Tirésias) que foi escolhido pelos soberanos do Olimpo, Zeus e Hera, para decidir quem sentia mais prazer numa relação sexual: o homem ou a mulher? Por sete anos, Teiresias foi mulher e depois foi novamente convertido à forma masculina. Sobre o mistério levantado pelos deuses, Teiresias respondeu: "De dez partes, o homem só desfruta uma. As mulheres, todavia, desfrutam inteiramente todas as dez".

Hera, sabe-se lá porque (ela era uma deusa temperamental e nervosa), cegou Teiresias. Vai ver não gostou da resposta (outro mistério, já que a declaração de Teiresias parece indicar uma vantagem das mulheres). Zeus, compadecido, converteu-o num vidente, concedendo a ele o dom da profecia.


O mito de Teiresias evoca uma questão muito antiga da história da humanidade, que é encarada de forma muito diferente em cada cultura, mas que mexe muito com o imaginário popular de qualquer época. Falo, aqui, da transexualidade. Atualmente, poucos são os brasileiros que não conhecem Ariadna Thalia, uma das participantes do Big Brother Brasil, que nasceu num corpo masculino e se submeteu a uma cirurgia de readequação genital.


Quem são os transexuais?


Em geral, diz-se "cirurgia de mudança de sexo", mas o termo mais adequado é "cirurgia de transgenitalização". Ariadna, sob diversos sentidos, encarna o mito de Teiresias. Durante muitos anos, ela se chamou Tiago e ocupou um corpo masculino. Por outros tantos anos, era um misto de masculino e feminino (aspecto feminino, mas ainda mantendo o órgão genital masculino). Então, submeteu-se a uma cirurgia e atualmente possui o aspecto de uma mulher, de forma a combinar a aparência com a mente.


Você pode até achar tudo isso muito estranho, mas imagine que um dia você acordou e descobriu que estava no corpo do sexo oposto. Com as pessoas transexuais, a coisa funciona assim, só que de forma mais intensa: desde muito cedo elas percebem que o corpo delas não tem absolutamente nada a ver com a mente. Elas têm um corpo biológico, mas sua identidade de gênero é outra.


Quando não há apoio familiar, o sofrimento pelo qual essas pessoas passam é imenso. Sofrem preconceito, são vítimas de erros de entendimento, de piadas, são alvo de bullying escolar e muitas inclusive tentam o suicídio. Por que uma pessoa é transexual ninguém sabe ao certo. Há diversas teorias. Mas "saber o porquê" não é tão importante quanto o ponto fundamental: cuidar de si. Ser uma pessoa feliz, ser compreendida e respeitada pela sociedade que a cerca.


No que diz respeito à ciência, a maior parte dos países ocidentais reconhece a importância da cirurgia de transgenitalização, pois constitui sofrimento extremo manter um indivíduo aprisionado a um corpo que a mente não reconhece como seu. A coisa vai muito além de um mero "problema de autoestima". Não é que a pessoa ache seu corpo feio. A questão não é simplesmente estética. Tanto que, em nosso país, o Sistema Único de Saúde (SUS) banca todo o procedimento de transgenitalização. Num sentido jurídico, as pessoas transexuais já podem realizar mudanças de nome.


Aceitos na sociedade


Note que o preconceito que talvez você sinta diante deste tema nada mais é do que fruto de um contexto cultural específico. Você não nasceu com este preconceito, ele foi aprendido. Em diversas culturas orientais e africanas, o sujeito transexual chega a ser divinizado, pois uma pessoa assim teria "poderes mágicos". O acesso aos deuses através da transexualidade é parte integrante de diversas culturas. Lembrem do mito de Teiresias: para aquele que conheceu os dois sexos, é concedido o dom da profecia. Há outros mitos, sempre enfatizando poderes especiais para as pessoas que experimentam os dois sexos. Mas o que se discute aqui não é se estes mitos são reais. Mitos são partes integrantes de uma cultura e mostram a forma como esta cultura encara o mundo.


O ponto focal aqui é ir além do próprio preconceito. É muito fácil, para quem não está dentro da situação, julgar o lugar do outro e dizer que transexuais são "perturbados", ou coisa pior. Insisto no exercício da imaginação: imagine que você, homem ou mulher, acordou no sexo oposto. Você se sentiria feliz ou faria todo o possível para reverter ao que a sua mente sabe ser a sua verdade pessoal?


Contemporaneamente, a transexualidade parece incomodar mais do que A homossexualidade. Muitas pessoas parecem já ter entendido o que é preferência sexual, mas nem todo mundo ainda entendeu o que é identidade de gênero. Para estas pessoas, a transexualidade ainda parece algo assustador. Há dois filmes em especial que eu gostaria de recomendar e, assim, talvez você venha a entender um pouco do mundo de Ariadna Thalia e das outras pessoas transexuais: um dos filmes se chama "Transamérica", e o outro é um filme francês um pouco difícil de encontrar, chamado "A Minha Vida em Cor de Rosa".


Mas, antes de ver os filmes, sugiro a você um contato - emocionante - com histórias reais através do documentário "Meu Eu Secreto", realizado por Barbara Walters. Este documentário é um dos mais sensíveis e emocionantes sobre este tema tão "cabuloso".



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Amor: O Signo da Vida


Quando eu era criança, acreditava que o amor era o grande signo da vida e que tudo era possível quando não estamos sozinhos. Sonhava em encontrar alguém para dividir minha vida por inteiro, nunca pensei numa pessoa encantada, nos meus sonhos, a pessoa que estava ao meu lado, dando significado a minha vida, era alguém comum, de fácil alcance dentre as mais de seis bilhões de pessoas que temos no mundo. O tempo passou e eu fiquei a procurar por alguém especial, durante esse tempo todo varias pessoas passaram pela minha vida, porém desempenharam papeis minoritários, julgo que se não houve nada “além”, é porque na verdade eram apenas pessoas com algumas afinidades em comum.

Pior do que não amar e não ser amado é amar e não ser amado. Amar sozinho não está nos planos de ninguém, sempre sonhamos com um amor compassado, no ritmo certo da vida, mas nem sempre é o que encontramos na vida real, fora da plataforma dos sonhos afetivos. Dizem que durante uma vida inteira encontramos em média duas pessoas pela qual seriamos capazes de dar nossa vida por elas, essas estimativas são camufladas por conta do próprio comportamento humano. Estamos vivendo a era da velocidade, onde os jornais são banalizados pelos sites de noticias atualizados em tempo real. Essa velocidade da vida, esse desenrolar dos fatos afeta a nossa forma de nos relacionarmos, muitas das vezes, por conta da velocidade dos acontecimentos na era digital, deixamos passar batido um alguém que mudaria por completo a nossa vida, que dariam os significados que tanto almejamos.

Um dos grandes equívocos que cometemos no que tange os relacionamentos afetivos, é imaginar que o amor é uma ciência exata e tentar desesperadamente resolver a equação “eu = a você”. As pessoas são diferentes, reconhecer essas diferenças e aceita-las é um grande passo no percurso de um relacionamento duradouro. Orgulho, individualismo e falta de dialogo minam qualquer relacionamento, quando estamos com alguém, muitas das vezes temos que ceder, pedir desculpas, dizer que sente muito e que não seria a mesma coisa sem você. Quando somos amados, sentimos, mas às vezes precisamos ouvir com todas as letras um forte e entonado “eu te amo”, ser companheiro e dizer o que sente são ações imprescindíveis para fazer valer todos os dias as juras feitas nos momentos movidos pela paixão.